ZINCO – O PRECIOSO ALIADO DA SAÚDE
Atrás do ferro, o próximo oligoelemento necessário no corpo é o zinco. O termo "oligoelemento essencial" implica que nosso corpo não produz zinco por conta própria e para seu suprimento diário devemos consumir alimentos ricos nesse oligoelemento. Existem várias formas de zinco como picolinato, gluconato, acetato e sulfato de zinco. Picolinato de zinco
É melhor absorvido pelo intestino do que outras formas.
O zinco é encontrado em todos os tecidos do corpo e os locais onde é armazenado principalmente são a próstata, enquanto 60% é encontrado no tecido muscular, 30% nos ossos e 6% na pele, cabelo e unhas.
1. Síntese de DNA
Um dos mecanismos básicos em que o zinco está envolvido é na síntese de DNA, e é por isso que cada célula do corpo precisa de zinco para reparar seus danos, realizar adequadamente suas funções e crescimento.
2. Produção de insulina
Ele também está envolvido como um componente em muitos processos enzimáticos necessários para ligar a insulina às células. Dessa forma, em vez de ser armazenada como gordura, a glicose é usada como combustível para produzir energia, melhorar a digestão de carboidratos e equilibrar o açúcar no sangue. Ajuda a evitar
complicações do diabetes, como cicatrização lenta de feridas e problemas de visão. Níveis reduzidos de zinco são frequentemente vistos em pessoas que sofrem de diabetes.
3. Zinco e tireoide
O zinco contribui para o funcionamento da glândula tireoide, pois ajuda a converter T4 em T3. Juntamente com o cobre e o selênio, melhoram o metabolismo e a digestão dos carboidratos.
4. Produção hormonal
É necessário para os hormônios do sistema reprodutivo, estrogênio e progesterona, e junto com o magnésio normaliza a menstruação, reduz as dores e sangramento excessivo.
5. Melhoria da pele (queda de cabelo, unhas finas, acne)
6% do zinco, encontrado em nosso corpo, é armazenado na pele. O zinco é encontrado no mecanismo de produção de colágeno, a proteína que compõe o tecido conjuntivo. Isso melhora a estabilização do cabelo, espessamento das unhas, úlceras e melhora significativamente a imagem da acne.
6. Agente antioxidante e anti-inflamatório – Sistema imunológico forte
Ele trabalha em conjunto com a vitamina C para proteger as células do estresse oxidativo provocado pelo exigente estilo de vida moderno. Dessa forma, fortalece as defesas do organismo. O zinco está envolvido ainda na produção de prostaglandinas, que são produzidas para atuar nas áreas mais distantes do corpo, como meio de reparação, quando o corpo recebe a mensagem de que há um dano como: inflamação.
Entre outras coisas, as prostaglandinas regulam a pressão arterial.
Alimentos ricos em zinco:
-Sementes de abóbora
-Pinhões
-Gergelim / Tahini
-Amêndoas
-Sementes de girassol
-Louco
-Gérmen de trigo
-Tofu
-Lentilhas
-Bico
-Homus
-Sementes de cânhamo
-Sementes de chia
-Aveia
-Cacau
-Arroz selvagem
-Iogurte
-Quinoa
-Feijão preto
-Cogumelos
-Ervilha
-Aspargo
-Abacate
A deficiência de zinco é comum mesmo em países desenvolvidos. As causas comuns são principalmente as seguintes:
– Consumo inadequado de alimentos que contenham zinco
– Aumento do consumo de alimentos que contêm fibras
– Distúrbios estomacais e intestinais que dificultam o trabalho de digestão e
Absorção.
– Aumento da perda diária de zinco devido ao exercício, sudorese
– Abuso no tabagismo e consumo de álcool
– Estresse e doenças frequentes
Interações
O ácido fítico é abundante em alimentos integrais, e os vegetais, quando consumidos em excesso, interferem na absorção do zinco.
De ação antagônica com o zinco, exibem um grupo de elementos químicos como cobre, ferro e cálcio. O excesso de cobre reduz a biodisponibilidade do zinco. Por outro lado, o consumo excessivo de zinco pode ser uma das causas para baixos índices de ferro no sangue.
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